Economia real: Como o comércio impulsiona o crescimento em 2026?

Mikesh Samnaeth
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Entenda como o comércio impulsiona o crescimento da economia real em 2026, com insights de Ediney Jara de Oliveira.

A dinâmica da economia real, segundo Ediney Jara de Oliveira, revela que o comércio permanece como um dos maiores motores de geração de empregos, arrecadação e circulação de recursos no Brasil. Em um cenário global competitivo, marcado por tensões geopolíticas e novas configurações logísticas, o comércio se reposiciona como ponte entre produção e demanda, impactando diretamente o ritmo de desenvolvimento econômico. Entender o papel do varejo e dos serviços se tornou essencial para interpretar os caminhos da economia em 2026.

Continue lendo para entender como o comércio molda o futuro econômico do país e quais ajustes determinam o crescimento sustentável.

Comércio e atividade econômica: uma relação direta

A economia real, aquela que move produtos, pessoas e serviços, reflete mudanças rápidas quando o comércio avança ou desacelera. A ampliação do consumo estimula produção, logística, contratação e arrecadação tributária, criando um ciclo que reverbera em diversos setores. Quando o consumidor tem confiança para gastar, empresas inovam e expandem. Quando essa confiança cai, todo o sistema sofre retração.

Entenda como o comércio impulsiona o crescimento da economia real em 2026, com insights de Edinei Jara de Oliveira.
Entenda como o comércio impulsiona o crescimento da economia real em 2026, com insights de Edinei Jara de Oliveira.

Conforme apresenta Ediney Jara de Oliveira, o comércio sempre foi uma espécie de termômetro do comportamento populacional. Em períodos de otimismo, há maior demanda por bens duráveis, e em tempos de cautela, cresce a busca por itens essenciais e serviços básicos. Essa alternância influencia o planejamento das empresas e exige capacidade de previsão e adaptação.

O comércio como agente de transformação digital

As transformações tecnológicas ampliaram o papel do comércio na economia real. A digitalização abriu fronteiras, permitindo que pequenos negócios vendessem para consumidores em outras regiões e países. Plataformas de marketplace, meios de pagamento instantâneo e logística integrada criaram um novo ecossistema econômico.

Ediney Jara de Oliveira elucida que essa evolução democratizou o acesso ao mercado, mas também intensificou a concorrência global. Empresas que antes competiam localmente agora enfrentam desafios internacionais. A tecnologia, portanto, não é apenas uma ferramenta: é uma estratégia competitiva essencial para 2026.

Outro impacto relevante é a mudança de comportamento do consumidor, dado que, a experiência passou a ser tão importante quanto o produto. Marcas que oferecem agilidade, rastreabilidade, propósito e relacionamento tendem a manter vantagem competitiva. A economia real passa a ser moldada por sensações de confiança, segurança e pertencimento, intangíveis que se tornam quantificáveis nos indicadores de vendas.

Trabalho, renda e circulação: o comércio como distribuidor social

O comércio possui uma função socioeconômica que vai além das métricas tradicionais: distribui renda. Enquanto grandes indústrias concentram produção e automatizam processos, o comércio mantém capilaridade, empregando milhões de brasileiros em diferentes níveis de qualificação.

Tal como pontua Ediney Jara de Oliveira, a circulação financeira produzida pelo comércio impacta micro e pequenas comunidades, movimenta bairros, fortalece economias locais e descentraliza oportunidades. Na prática, é por meio dessas movimentações que a economia se torna palpável para a população.

Além disso, políticas de formalização, crédito facilitado e incentivos às pequenas empresas podem multiplicar a força do comércio como agente de ascensão social. Em 2026, medidas governamentais e privadas voltadas ao microempreendedorismo serão decisivas para manter o ritmo de crescimento.

Perspectivas para o comércio em 2026: expansão, cautela e reinvenção

O ano de 2026 se apresenta como um período de reorganização econômica. Mudanças tributárias, acordos comerciais e avanços tecnológicos moldarão decisões estratégicas. Empresas terão de equilibrar automação com humanização, escala com personalização, e lucro com responsabilidade social.

O comércio continuará sendo um setor de oportunidades, mas exigirá adaptação rápida às mudanças de consumo, aprendizado sobre dados e compreensão das tendências globais. O consumidor está mais informado, mais exigente e mais consciente, e isso desloca o foco das empresas para relações de transparência e valor.

O futuro aponta para um comércio conectado, sustentável e pautado por experiência. Quem compreender o ritmo da economia real compreenderá também a nova lógica de crescimento, conclui Ediney Jara de Oliveira.

Autor: Mikesh Samnaeth

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